sábado, 22 de outubro de 2011

Atitude

Hoje em dia qualquer garota diz "o cara tem que ter atitude" e como toda moda pega, os homens não deixaram barato e também querem uma mulher de atitude. Mas será que eles estão preparados pra lidar com a atitude feminina? Conheço vários que não. E pasmem, atitudes simples como uma ligação fora de hora ou um convite para almoçar já causarão um transtorno mental no cara. Primeiro ele vai achar incrível, vai contar para todos os amigos e pensar "me dei bem hein!"... mas depois minha amiga, quando a ficha cai, não se apavore com a confusão que ele vai causar na sua vida. Só um detalhe antes de continuar, nem todos os homens vão causar isso, alguns menos poéticos podem até nem dar moral e simplesmente sair fora. Outros, mais cheios de razão e entendedores do comportamento feminino, vão travar uma batalha contra você. Isso mesmo. E ai de você se decidir ignorar, vai ser taxada de desalmada, egoísta ou coisa pior. Então ouça, entenda, mostre interesse... mas não deixe de falar também, isso é importante. Fale o que você pensa da situação, o que está sentindo, se está com medo e por que não deixar claro que está confusa? Muitas vezes ele não vai perceber que está te confundindo, talvez ele pense que você sabe o que ele quer dizer. Infelizmente meus amigos, mulher (ainda) não carrega bola de cristal na bolsa, ok? Quem sabe quando inventarem uma mais leve, de acrílico, talvez a gente possa carregar e resolver todos os nossos problemas...


Enquanto isso garotas, não alimentem as dúvidas.
Melhor tentar entender uma resposta a permanecer com aquele pontinho (?) na cabeça. E se no fim vocês se entenderem ou não, pelo menos foi bom para os dois. Eu particularmente não gosto de nada que já comece me atrapalhando, tomando espaço nos meus pensamentos e impedindo que eu me concentre nos meus objetivos. Sentimento bom é sentimento que completa, não que disputa.

Ouvindo uma das minhas favoritas, aqui.

Receita para um dia frio

Peguem lápis e caneta, isso, nada de iPhone ou tecnologia do tipo, só dará certo se anotar da forma tradicional. Então vamos lá...


-3 filmes: um drama, um romance e uma comédia (isso, nessa ordem);
-1 cx. de chocolate ou duas, à gosto;
-1 jarra de chá conforme preferir ou água mesmo;
-1 edredom bem fofo;
-travesseiros à gosto (quantos for preciso para preencher bem a cama, nada de vazios);
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*Junte tudo em um quarto com a luz apagada e aí é só se entregar às tramas e curtir o friozinho.

Curtiu? Vai curtir mais ainda se colocar em prática. Testado e aprovado!

Ps.: A foto é sugestiva... É que a receita fica bem melhor se você substituir os travesseiros por uma companhia. 

kisses ;*

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Chorei

Ainda existem pessoas lindas nesse mundo. 
Conclusão ao som de Bruno Mars, que encontrei perdido em um daqueles emails que a gente nunca apaga.
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"Oh her eyes, her eyes
Make the stars look like they're not shining..."

O passado faz o presente valer a pena, disso eu tenho certeza.

Saga Brasileira - O livro

Terminei ontem de ler meu livro, a Saga Brasileira escrito pela Jornalista Miriam Leitão. Leitura cansativa, confesso... Porém muito interessante, muito mesmo. Sempre detestei História, mas a história econômica do Brasil é fascinante. Não seria capaz de imaginar a construção do que hoje entendo como a economia atual se não tivesse encarado essa leitura. Se ainda precisamos de melhorias, muito devemos aos estudiosos que desde o final dos anos 1970, começo de 1980, se reuniam periodicamente no departamento de economia da PUC do Rio para discutir uma política econômica que tentasse acabar ou pelo menos diminuir e estabilizar a inflação que subia freneticamente, alcançando números absurdos. Logo no início do livro, a jornalista define o que seria uma moeda: "Quase nada. Um valor que oscila. Uma abstração." Quem não viveu toda essa loucura monetária, só lendo o livro para imaginar o que a população da época precisou suportar e com vigor, teve  esperança de um dia tudo isso melhorar. Se hoje temos uma moeda relativamente estável, agradeçam senhores, pois eu não conseguiria imaginar dormir com um valor considerado alto na poupança e acordar com uma dívida imensa, pois o banco havia simplesmente pego meu dinheiro e transformado em nada, ou ir ao supermercado pela manhã e a tarde ser surpreendida com uma alta absurda nos preços dos alimentos. Não sei se suportaria esse caos ou se enlouqueceria como muitos. O plano Real demorou para a chegar a ser o que temos hoje. Durante a bagunça econômica e até hoje, muitos dizem "o Brasil é assim mesmo", mas eu não concordo, o Brasil não é assim e só vai ser se quisermos que ela seja. Da mesma forma que o Plano Real foi construído com erros e acertos, tudo que se pretende evoluir precisa passar por tantos fracassos quanto se pretende obter o sucesso. 

Que nós não desistamos no primeiro tropeço, seguir mudando é tão importante quando mudar.

Leitura que vale a pena, eu recomendo.

sábado, 15 de outubro de 2011

Mestres

A todos os meus bons e grandes Mestres, meu muito obrigada!


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dia 13 de Outubro


De tantas coisas que eu poderia escrever sobre o dia 13 de Outubro, dia do Fisioterapeuta. Preferi calar por aqui... Como publiquei no meu perfil do Facebook, nada do que pudesse escrever conseguiria descrever o que sinto por esta profissão. E meio a tantos textos escritos por outras pessoas para lembrar a data, um em especial eu gostaria de partilhar e gostaria muito que você perdesse 10 minutos do seu precioso tempo lendo o texto abaixo, escrito por um futuro colega em forma de desabafo:


Encare esta realidade, seja você um fisioterapeuta ou não: se a Fisioterapia existe é por determinação e muita teimosia. O instinto de sobrevivência que mantém viva a minha profissão é quase a mesma de um sujeito desesperado, jogado num rio com correnteza e que precisa sozinho nadar exaustivamente e lutar pra viver. Achou dramático? Então leia o texto completamente, prometo te fazer pensar a respeito...

Se eu pudesse resumir a Fisioterapia, e isso não é fácil, diria que ela é um misto de arte e ciência. É ciência porque, através da química, física e biologia, você começa aprendendo como o corpo funciona em condições normais; depois aprende como ele funciona em condições adversas como doenças e morbidades; depois conhece um pouco do que as outras profissões da saúde (medicina, enfermagem, psicologia, fonoaudiologia, etc...) podem fazer pra resolver essas condições adversas; e, finalmente, aprende o que você como fisioterapeuta pode fazer pra cuidar e melhorar a situação e a qualidade de vida do paciente, com ajuda das mãos (grande ferramenta!) e alguns aparelhos. Parece uma profissão tapa-buraco, mas não é: existem inúmeras doenças e lesões que só podem ser tratadas adequadamente com a atuação exclusiva de um fisioterapeuta e mais outra infinidade de circunstâncias práticas aonde o paciente chega ao fisioterapeuta quando nenhuma outra área da saúde conseguiu ter sucesso em tratar, melhorar ou amenizar seus problemas. Eu também a defino como arte porque não é nos livros que se encontra a “receita mágica” pra tratar de pessoas que precisam da sua ajuda: um abraço no momento certo, a bronca necessária, a conquista da confiança, a explicação difícil facilitada por meio de palavras populares, a conversa de conscientização com os familiares e o apoio dado em horas em que o paciente perde a fé na própria recuperação; nada disso é aprendido em termos de “evidência científica”, é tudo questão de auto-inclinação e muita prática.

A verdade é que a Fisioterapia não é aquela clássica profissão de salvar vidas (embora muitos o façam, sobretudo os que trabalham em UTI e com urgência e emergência), mas sim a profissão de cuidar de pessoas de carne, ossos, mente e coração, de diminuir suas dores e seus desconfortos.
Sim, é muito bonito ser fisioterapeuta. Só não é nada bonito o lugar que ocupamos dentre as áreas da saúde. A atual tabela oficial de pagamentos do fisioterapeuta ainda é de 1992 e, apesar da salgada anuidade da carteira e afiliação com o CREFITO (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), pasmem: muito pouco é feito pelos Conselhos Regionais e pelo Federal em termos de conquista e luta pelos nossos direitos e a sociedade praticamente desconhece sua existência, sua atuação é mínima e invisível, se comparada com o CRM (Conselho Regional de Medicina) e o COREN (Conselho Regional de Enfermagem), por exemplo. Os planos de saúde pagam por sessão (que varia de 30 a 60 minutos, em média) um valor com mais de 10 anos sem reajuste que varia entre 6 e 12 reais. É menos do que um pedreiro ou uma manicure ganham por hora e, sem a menor intenção de ofender tais profissões, é conveniente lembrar que passamos 4 anos na faculdade (recentemente diminuído de 4 anos e meio). Quando saímos dela, enfrentamos a desvalorização profissional, o desemprego generalizado da área, a humilhação e a semi-escravidão em clínicas particulares ou lutamos por concursos que oferecem 1 ou 2 vagas e, quando conseguimos um emprego, recebemos de 5 a 12 vezes menos que um médico com carga horária de trabalho até 30% menor. Isso é um exemplo real: a minha história profissional.

Como se não bastasse, a Fisioterapia ainda é uma profissão pouco reconhecida socialmente. Quando o é, adquire caráter de tratamento “adicional”, “opcional”, “alternativo” ou “de luxo”. Os pacientes ainda acham que só precisam procurar um fisioterapeuta uma vez por mês, ou quando sobra dinheiro, ou quando acreditam que precisam relaxar com uma bela massagem, ou quando sobra tempo na agenda corrida do dia-a-dia, ou quando os remédios já não fazem mais efeito, ou quando nada mais resolve seu problema e aquela lesão crônica já não tem muitas esperanças de ser curada. Para sociedade, basicamente, a Fisioterapia é necessidade de ricos, desocupados ou desesperados por um milagre. Esse pensamento totalmente equivocado custa caro para o paciente, para suas famílias, para os empregadores, para os cofres públicos e para a previdência, pois o que tem de absenteísmo e aposentadoria de gente incapacitada de trabalhar por dores (que poderiam ter sido tratadas por completo alguns meses ou anos antes) é quase incalculável. Só que esse dinheiro curiosamente não cai nos bolsos dos fisioterapeutas...

Esquecendo um pouco a questão financeira, a Fisioterapia é uma profissão de teimosos apaixonados que lutam contra a real vontade dos pacientes. Você não vai acreditar, mas os pacientes em sua grande maioria NÃO QUEREM se curar. Ao invés disso, eles querem SER CURADOS, e existe uma profunda diferença entre as duas coisas. Com essa cultura capitalista, imediatista e terceirizada, o paciente se aliena totalmente de sua responsabilidade primária, constante e ativa sobre sua própria saúde. O que eles realmente desejam são pílulas milagrosas que curem as consequências de todos os atos irresponsáveis que eles mesmos cometem diariamente e, de preferência, que seja agora, imediatamente, já! O que eles querem é deitar confortavelmente sobre uma maca, fechar os olhos, esquecer que os problemas do mundo existem e transferir a responsabilidade da cura e manutenção da sua saúde para um terceiro ­­– o fisioterapeuta – pra que este massageie, alongue, mobilize, fortaleça e reabilite o que for necessário. E a dor deve sumir, do contrário eles nem voltam. A saúde do Brasil ainda tem foco na atenção secundária e terciária, ou seja, tratar a doença/morbidade e reabilitar o paciente para evitar/amenizar as possíveis sequelas. Mesmo com tanto investimento, muito pouco é feito na base da pirâmide – na prevenção, educação e conscientização. Como consequência, a sociedade dá pouco valor à manutenção da saúde e supervaloriza a cura.

Isso torna o já difícil trabalho de um fisioterapeuta no 13º trabalho de Hércules (seria essa a explicação numerológica do dia do fisioterapeuta?). O paciente sente a dor e se auto-medica, depois de meses nesse padrão vicioso, o medicamento perde o efeito e finalmente a ida ao médico não pode ser mais adiada. Do intervalo entre o surgimento da dor e o encaminhamento pro serviço de Fisioterapia mais próximo, a lesão que era facilmente resolvida torna-se crônica e complexa. Como se não bastasse, existe uma recusa enorme em aderir plenamente ao tratamento, incluindo uma atividade física regular, exercícios e alongamentos específicos diários, cuidados posturais e auto preservação. Responda rápido: você conhece quantas pessoas que fazem exercícios regularmente, cuidam da alimentação, dormem bem e adequadamente e fazem exames esporádicos de prevenção?

Finalmente, existe outro grande problema: muitos pacientes não desejam a cura e a melhoria de suas dores. Esse grupo infelizmente nem tão pequeno de pessoas quer remover seus sintomas, não as causas destes. Isso geralmente acontece porque, de alguma forma, estar doente ou sofrendo acaba trazendo um benefício bizarro. Pode ser uma aposentadoria, um repouso pra quem não aguenta mais o trabalho e às vezes pode ser simplesmente atenção e carinho dos familiares. Ok, os pacientes podem até querer que suas dores passem, mas apenas no plano prático das coisas.

A ciência já evoluiu muito na área da neuropsicoimunologia, ou seja, a conexão existente entre o sistema nervoso de uma forma geral, o sistema de defesa corporal e a psique humana. Existem diversas evidências de que condições puramente psico-sociais ruins podem se manifestar em condições físicas ruins, como dores e os mais diversos sintomas clínicos, que são englobados nas chamadas doenças psicossomáticas. Além disso, existe um fator psicológico em qualquer condição adversa à saúde, seja causando, piorando ou interferindo no processo de uma forma geral. Nesses casos, os pacientes podem aderir bem ao tratamento convencional medicamentoso, cirúrgico e físico, mas não alcançam a cura ou melhoria dos sintomas porque não são capazes de resolver seus problemas familiares, emocionais, afetivos, financeiros, espirituais, profissionais, etc. Muitos pacientes não melhoram apenas porque não acreditam ser capazes de melhorar ou porque estão inconscientemente presos à necessidade de estar doente, seja por algum benefício, por auto punição ou por qualquer outro motivo oculto. O fato é que os humanos adoecem não só pelo que acontece dentro do que é real, mas também pelo que é virtual, subjetivo, possível e/ou imaginário. Já ouvi um caso curioso de uma senhora que acendia velas pra que uma determinada personagem da novela melhorasse de vida e não sofresse tanto; parece ridículo, mas parem pra pensar nas consequências que esse tipo de interferência pode causar na vida de um paciente.

Pra finalizar a reclamação: sabe quem vai passar de 30 a 60 minutos conversando com o paciente enquanto está avaliando, massageando, alongando, fortalecendo, mobilizando e reabilitando? Sabe qual profissional da saúde tem tempo e contato suficiente pra descobrir que tem algo errado com a cabeça, com as pessoas e com o meio em que o paciente vive, e não só com seu corpo? E sabe quem NÃO TEM esse tipo de preparo psicoterapêutico adequado na faculdade, pra ser capaz de se proteger psicologicamente e pra encontrar e identificar as necessidades neuropsicoimunológicas do paciente? E então, ainda acha que fui dramático no começo do texto?

Sim, a Fisioterapia anda na contra-mão e vai continuar assim se uma série de fatores não forem mudados logo, logo. A sociedade precisa conhecer e reconhecer a importância da Fisioterapia, não só como a brincadeira sem graça de que são massagistas profissionais: sim, somos excelentes massoterapeutas, mas fazemos muito mais, indiscutivelmente. Os governantes precisam nos dar um lugar decente e que já é merecido, não apenas esses cargos “de favor” ou complementares, pois se a sociedade ainda sofre com os efeitos da nossa ausência, é porque existem poucos fisioterapeutas atuando por número de habitantes e isso é uma triste realidade. O nosso próprio conselho deveria atuar muito mais a favor dos nossos interesses, estar bem mais presente na esfera política do governo e tomar decisões mais impactantes e ousadas. Se os médicos entram em greve, a população enlouquece e a mídia se escandaliza; se fisioterapeutas entram em greve, a sociedade ri alto. É justo?

E, por fim, é necessário muito mais interesse da própria classe em mudar a própria realidade. Inúmeros fisioterapeutas sentem uma inveja reprimida dos médicos, mas poucos deles conscientizam-se que é mostrando a nossa atuação e lutando pelos nossos direitos é que será possível alcançar nosso próprio espaço. Difamar ou inferiorizar outras áreas da saúde não vai melhorar nossa situação. Quantos fisioterapeutas fazem valer a pena o que aprenderam na faculdade? Quantos fazem uma residência decente, se especializam, se atualizam, fazem cursos complementares, se mantém estudando após a faculdade e antes de procurar emprego? Quantos fisioterapeutas se recusam a lucrar com “choquinho”, “gelinho” e “massagenzinha” de 10 minutos, feitos em 10 pacientes por vez, prejudicando a imagem da profissão e enganando pessoas apenas pra aceitar a esmola de seis, eu disse SEIS REAIS por sessão? Os que eu conheço, contos nos dedos, talvez de uma única mão.

No dia 13 de outubro, dia do fisioterapeuta, eu percebi que só comemoro essa homenagem por amor, um amor que eu nem sabia que tinha pela profissão que acidentalmente escolhi e pela qual me mantenho apaixonado todos os dias. Reconheço que não sinto um pingo de orgulho pelos que representam minha classe profissional de uma forma geral; onde existem tantos maus profissionais; onde a ética interprofissional é tão pouco praticada; onde existe um fisioterapeuta oportunista se oferecendo por metade do salário na vaga daquele outro colega, que foi demitido por organizar uma manifestação a nosso favor; e que ainda briga pra definir quem é o melhor entre “generalista”, “intensivista”, “RPGista”, “osteopata”, “hidroterapeuta” e etc. Ainda tenho esperanças de que, no futuro, a Fisioterapia seja devidamente reconhecida e valorizada, mas até lá, todos os fisioterapeutas, de qualquer especialidade e qualquer lugar, precisam entender que o que nos une é muito maior do que aquilo que nos separa. Pensem nisso...

FELIZ DIA DO FISIOTERAPEUTA!
Alysson Furtado Andrade

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mês de Outubro

O mês de Outubro é o mês das duas pontas da vida, do começo e do fim. Dia 1º de Outubro é o dia do Idoso e dia 12 de Outubro o dia da Criança. Engraçado... Nunca havia feito essa relação. Acho que por simples descuido ou porque hoje eu vejo a vida com outros olhos. E me orgulho tanto de chegar a essa conclusão, me orgulho mesmo. As crianças são nosso brilho, trazem vida nova a nossa alma, quem  nunca sentiu isso é porque nunca passou meia hora na companhia de uma criança, elas são maravilhas do poder de Deus. Os idosos, por sua vez, são nosso exemplo de vida e força, nos alimentam de experiência e vontade de viver para um dia ser como eles. São todos presenças de poder, de amor, de fé e esperança. Acho que sou meio boba pra falar disso, mas é tudo excesso de admiração e amor.

Feliz o mês de Outubro que ganhou dois presentes, duas datas importantes assim não são para qualquer mês...

Você também trocou sua foto?

Uns vão dizer que sou hipócrita, outros egoísta, outros vão simplesmente me achar a maior chata. Mas sinceramente? De que adianta mudar a foto do perfil do Facebook por uma foto de personagem animado querendo contribuir para a campanha contra a violência infantil? Justamente, CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA INFANTIL! Será que ninguém notou que essas mobilizações virtuais não funcionam e o máximo que pode acontecer é uma notinha no jornal dizendo como foi lindo todos os usuários trocando a foto do perfil pelo seu personagem favorito (pior são aqueles que nunca tiveram um favorito e só para entrar na brincadeira foram pesquisar algum que se assemelhasse a ele, ridículo). Mas me diz então... Por que não usar toda essa animação para ir às ruas protestar? Pintar a cara, bater lá no Congresso Nacional gritando por leis mais eficientes e dar a cara à tapa em um protesto que realmente faça a diferença para os milhões de crianças que sofrem com a violência? Entendam, o problema não é a "brincadeira" da troca das fotos, mas a justificativa para a troca. Bonito ou menos feio se tivessem começado com o propósito de reviver os personagens e lembrar-se das coisas boas da época de criança já que estamos no mês de Outubro (mês das crianças), mas dizer que isso é uma campanha contra a violência infantil, ME POUPE! Sinceramente, se gastassem o tempo doando um pouco de amor para crianças carentes ou para as próprias crianças que têm dentro de casa o mundo estaria um pouco diferente! Chega de comodismo virtual BRASIL! Ou voltamos a época dos caras pintadas, ou nunca mais veremos mudanças!